Em 2021, dos 600 estudantes que
participaram dos grupos das salas de aula online, 104 obtiveram notas a cima de
800 pontos na redação. Para que cada vez mais este número cresça, a Secretaria
de Estado da Educação (Seduc) deu início ao "Curso para capacitadores e corretores
2022".
Franciso Rufino, professor das salas
online, do Pré-Enem Seduc e responsável pela capacitação dos corretores de
redação junto à professora Hildalene Pinheiro, explica que havia uma lacuna no processo formativo na área de produção
textual. "Temos os alunos não só do Piauí, mas de outros estados da federação,
então entendo que esse projeto é bastante necessário, porque somente os
professores do Canal Educação não teriam tempo hábil para suprir as
necessidades dos estudantes", disse.
O professor destaca que resolveu
capacitar os monitores que fazem parte do "QG" - Quartel General -, um grupo de
WhatsApp que tem todos os alunos do Piauí que estão em um nível de produção de
texto mais avançado.
"Como já fiz formação pelo INEP por
muitos anos como corretor de redação, transfiro a eles os conhecimentos que
adquiri nesse processo, de acordo com a tábua de correção do Instituto. Fizemos
um apanhado sobre os critérios de cada uma das competências e realizamos
treinamentos diários. Estamos a todo vapor para que o curso para capacitadores
e corretores de redação 2022 seja um sucesso", afirma.
A formação tem 20h/a e, ao final, o aluno recebe um certificado. Charllynson Carvalho, aluno da Unidade Escolar Gayoso e Almendra, em Batalha, é um dos participantes do curso. "O curso é uma oportunidade ímpar na minha vida acadêmica e na vida acadêmica dos meus colegas monitores. A partir desse curso poderemos ajudar os alunos piauienses a conseguirem uma boa nota, através dos nossos conhecimentos acerca da Redação do Enem", comemora.
Para Francisco Rufino, quanto mais
multiplicadores, melhor. Entretanto, é preciso alguns critérios. "Temos monitores
da Bahia, São Paulo e Pará, por exemplo, mas é preciso destacar que esta
atividade não pode ser qualquer pessoa. É necessária uma correção responsável,
com padrões e critérios que não devem ser subjetivos ou culturais. Eles devem
ser os critérios colocados no manual e legitimados pela grade de correção. Nossos
corretores sabem das especificidades de cada uma das competências e têm
intimidade com a grade específica utilizada pelos corretores oficiais do Inep
na época em que são capacitados", finaliza.