Luz no Horizonte e Cinzas de Uma Mansão são as duas novas obras do professor e escritor sãojuliãoense Rômulo Rossy Leal Carvalho. O autor, que escreve desde os sete anos, lançará as duas novas obras no dia 27 de novembro, na cidade de São Julião.
Rômulo Rossy, é ex-aluno da rede pública e
atualmente é professor de história na Unidade Escolar Aprígio Pereira. Como
autor, já publicou "Além do Mais!" (2015), poesias, Sinais de Vida:
reflexões de um leigo (2019), cartas cristãs, e como coorganizador:
"História em Crônicas" (2019) e "Histórias do Brasil: caminhos
didáticos para abordagens históricas" (2021), livros nos quais também
assina capítulos.
Membro fundador da recém-criada
Academia de Letras do Vale do Riachão (ALVAR-PI), ocupando a cadeira número
vinte e quatro, tendo por patrono o historiador, professor e engenheiro
agrônomo José de Lima Cavalcante (Zé Abílio), Rômulo Rossy narra suas
expectativas em relação ao lançamento de suas novas obras: "Meu
contentamento é indescritível. Escrever é viver. É ir além do existir. É lançar
feixes de luz e memória. É estar no mundo, não pertencer a ele - como prega a
filosofia judaico-cristã, mas eu diria, sobretudo, que escrever é ser alguém na
existência de um outro alguém. Estamos, querendo ou não, criando, no sentido
literal da expressão, um nó. Todo aquele que escreve e publica sabe que tem um
compromisso com o leitor e que deve respeitá-lo", disse.
Sobre as temáticas dos livros, o
autor é enfático: "Eu escrevo muito por inspiração - como a maioria dos
que recebem a alcunha de escritor. Eu sou uma jovem velha criança, como digo em
um poema meu. Luz no Horizonte nasceu assim. É um livro de poemas de fim de
tarde. É um livro que convida o leitor a ter paciência com a própria vida face
à infrene agitação em que vivemos. Mas também é um grito pela paz, pela
compreensão, pela vida. Todos precisamos encontrar essa luz no horizonte, que
está, creio eu, dentro de nós também".
Em relação a seu romance de estreia, ele enfatiza: "É um texto que, modéstia à parte, me orgulha muito. A ideia nasceu quando eu ainda era muito jovem. Só nos últimos anos, pude consumar a história que, nos últimos capítulos, me fez, literalmente, chorar. É um enredo de suspense, principalmente. Mas a raiz, a matriz, está muito bem evidenciada pelo meu amigo e confrade Elves França, que redigiu o posfácio da obra: é uma narrativa que fala de ambição, prepotência, ética e até que ponto alguém pode ir, na forma ocidentalizada com que nos formamos, pela riqueza material a todo custo em detrimento da própria paz - tema muito caro em todas as épocas. O que me emocionou foi, pois, como eu articulei as consequências dessa empreitada nos capítulos finais", finaliza.