A integração da educação profissionalizante e tecnológica ao novo ensino médio é o tema do webinário que será promovido pela Jeduca, nesta quinta-feira, dia 9 de setembro, às 16h.
O evento, que terá transmissão ao vivo pelo YouTube e Facebook da Jeduca contará com a participação de Ana Inoue, superintendente do IET (Itaú Educação e Trabalho), Ana Paula Corti, professora no Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, campus São Paulo, que no evento representará a Campanha Nacional pelo Direito à Educação, e Ellen Gera, secretário de Educação do Piauí.
No contexto do novo ensino médio, que começa a ser implementado em 2022, a educação profissionalizante e tecnológica integra a parte flexível do currículo, compondo o chamado quinto itinerário. Os outros quatro são ligados às áreas de conhecimento da Linguagem, Matemática, Ciências da Natureza e Ciências Humanas, definidas pela BNCC (Base Nacional Comum Curricular).
A Jeduca fez um webinário sobre a implementação do novo ensino médio. Saiba mais aqui.
No novo ordenamento, a EPT, como é conhecida a educação profissionalizante e tecnológica, passará a ser oferecida junto com o ensino médio, no mesmo período que o ensino propedêutico.
Além disso, serão possíveis vários tipos de certificação vinculadas a diversas possibilidades de formação ? os estudantes podem obter um certificado de conclusão do ensino médio e de habilitação técnica ao fim do ensino médio ou podem realizar cursos de curta duração. A formação profissionalizante pode, ainda, ser associada a uma área do conhecimento. Alguns críticos apontam para o risco de uma formação aligeirada e superficial, dentro do novo arranjo.
A diversidade de possibilidades de formação profissionalizante está relacionada a um aspecto central do novo ensino médio: oferecer ao estudante possibilidades para decida sua própria trajetória formativa. No entanto, um dos desafios da implementação do novo ensino médio - o que inclui a ET - é assegurar infraestrutura e professores, entre outros aspectos, especialmente no atual contexto de pandemia.
Este é o outro ponto de debate, já que para alguns o novo modelo abre a possibilidade de escolha, enquanto outros veem o risco de uma oferta restrita, em função da falta de condições, e de que a formação se torne mais superficial.
A necessidade de aumentar o número de matrículas nessa modalidade é outro aspecto do debate.