O Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), que teve a aplicação adiada por causa da pandemia do novo coronavírus, foi remarcado para os dias 17 e 24 de janeiro, na sua versão impressa. A nova data para aplicação das provas foi divulgada nesta quarta-feira (8), durante coletiva de imprensa transmitida pela internet.
A versão digital do exame será aplicada nos dias 31 de janeiro e 7 de fevereiro. Já a reaplicação das provas está marcada agora para os dias 24 e 25 de fevereiro do ano que vem. Os resultados serão divulgados no dia 29 de março.
Segundo o presidente do Inep, Alexandre Lopes, serão
adotadas medidas sanitárias durante a aplicação das provas, como uso de álcool
gel e distanciamento adequado entre os estudantes. Os protocolos sanitários
para aplicação das provas vão gerar um custo adicional de cerca de R$ 70
milhões para o governo federal.
"Estamos prontos para fazer essa execução em
janeiro. Já estamos adotando as medidas necessárias, junto ao consórcio
aplicador, para garantir a segurança sanitária durante a aplicação da prova,
medidas relativas ao uso de álcool gel, uso de máscara, distanciamento e
quantidade a alunos nas salas de aplicação do exame", afirmou Lopes.
Em junho, o Inep chegou a realizar uma enquete virtual
para saber em quais datas os estudantes gostariam de realizar a prova. Pelo
levantamento, 49,7% dos estudantes preferiam que o Enem impresso fosse aplicado
em 2 e 9 de maio de 2021 e o Enem digital em 16 e 23 de maio. Ao comentar a
decisão de aplicar as provas entre janeiro e fevereiro, Lopes disse que levou
em conta, além da própria enquete, as opiniões das instituições de ensino e das
secretarias de educação.
"A enquete não seria o único parâmetro para
definição da data, era mais um parâmetro. Entendemos que seria muito importante
ouvir os secretários estaduais de educação, representados aqui pelo Consed,
como também as instituições de ensino superior, tanto públicas quanto privadas.
Todas as informações foram levadas em consideração. Com relação à enquete, mais
da metade dos alunos optaram por dezembro e janeiro; maio foi menos de 50% dos
alunos, então, mais da metade dos alunos preferiu dezembro e janeiro e a gente
também está atendendo esse público", argumentou o presidente do Inep.