O Núcleo de Educação de Jovens e Adultos (NEJA) Carolina
Maria Bezerra, de Fronteiras, realizou nesta quinta-feira (16) a primeira etapa
das ações planejadas da Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc), que
tem como objetivo principal de trabalhar a interação pautada no respeito as
diferenças, como também promover ações de cidadania no processo de ensino
aprendizagem.
Neste sentido, através do planejamento desenvolvido pela
coordenadora pedagógica da referida escola, Eva Carla, com apoio das
professoras Adiléia Costa, Conceição Andrade e Patrícia Monteiro, foi realizada
a culminância da primeira etapa do Projeto "Os tipos de deficiência", com a
participação dos alunos dos 1º Ano do Ensino Médio, turnos tarde e noite.
"A relevância dessa temática valoriza toda importância do
respeito ao outro, colocada em pauta durante as últimas semanas de forma
interdisciplinar, sendo muito bem acolhida pelos estudantes", observa a
coordenadora da escola.
A deficiência é o termo empregado para definir a ausência ou
a disfunção de uma estrutura psíquica, fisiológica ou anatômica. As
deficiências podem ser congênitas (nascem com a pessoa) ou adquiridas. As várias deficiências podem agrupar-se em
cinco conjuntos distintos, sendo eles: Deficiência Visual, Deficiência Auditiva,
Deficiência Mental, Deficiência Física e Deficiência Múltipla.
A professora Patrícia Monteiro revela que na perspectiva de
dinamizar a temática, a equipe de professoras convidou do professor Francisco
Raoni de Sousa para proferir uma palestra sobre tipos de deficiências. "O
palestrante desenvolveu dinâmicas no ambiente para que todos os envolvidos
sentissem as dificuldades que as pessoas com deficiência enfrentam, por falta
de políticas públicas eficazes, além da falta de respeito existente em nossa
sociedade", relata.
O palestrante destacou que conhecer os tipos deficiência e
respeitar é importante no tocante a tolerância e a não exclusão dos mesmos do
nosso convívio.
"Devemos deixar sempre florescer os sonhos que cada um
guarda consigo e a responsabilidade de respeitar o outro para que nos tornemos
cada dia melhores, neste mundo de direitos iguais e diante tantas diferenças",
concluiu o professor.