Coordenadores nacionais e locais do Programa Pró-Equidade de Gênero e Raça se reuniram na manhã desta quinta-feira (29) na sede da Secretaria de Estado da Educação e Cultura (Seduc) para monitoramento das ações desenvolvidas no Estado do Piauí. O comitê, coordenado pela professora e diretora da Unidade de Ensino Aprendizagem, Marta Freitas, desenvolve o programa na secretaria.
"Esse programa tem uma importância fundamental para a Secretaria de Políticas para as Mulheres (SPM) da Presidência da República, pois está diretamente ligado com a preocupação que nós temos com a autonomia das mulheres, principalmente com a autonomia econômica, que pode favorecer uma série de outros pontos", explica a coordenadora geral de programas e ações de educação da SPM, Beatriz Gregory. A coordenadora veio de Brasília para fazer o monitoramento da aplicação do plano que a Seduc, junto com a professora Universidade Federal do Piauí e membro do comitê do Programa, Ana Beatriz Gomes.
Hoje, 37% das famílias brasileiras têm a mulher como principal responsável, por isso o Governo do Estado faz adesão a programas deste caráter, para que haja conscientização do papel que a mulher representa no mercado de trabalho. "Uma mulher que não tem autonomia econômica pode se submeter, inclusive, à violência, por exemplo, porque não tem alternativa pra decidir sobre sua vida e o que ela pode fazer para enfrentar as dificuldades", alerta Beatriz.
A maioria dos professores e técnicos que atuam hoje na educação do Estado, é formada por mulheres. "O Prêmio Pró-Equidade de Gênero e Raça tem uma importância muito grande para a Secretaria de Educação, que é uma das instituições que tem uma participação muito significativa das mulheres", afirma Marta Freitas. De acordo com a coordenadora, o prêmio enseja o comitê gestor da secretaria a realizar ações e atividades que venham fortalecer e valorizar a mulher, bem como defender seus direitos.
"Já fomos vencedores na terceira edição e a nossa intenção é, primeiramente, planejar ações para a valorização da mulher que atua na rede pública estadual, mas em consequência disso, temos o propósito de sermos contemplados mais uma vez com o prêmio", diz a coordenadora.