Com o final da greve
dos professores da rede estadual de educação, a Secretaria de Estado da
Educação (Seduc) estipulou as datas para que haja reposição das aulas
sem a perda qualitativa do dia letivo previsto em calendário escolar
anterior. As datas seguem critérios de acordo com os dias que as escolas
ficaram sem aulas.
"O
cronograma deverá assegurar que cada período de compensação viabilize o
efetivo cumprimento das atividades programadas de acordo com cada
escola, que deverá garantir o cumprimento dos 200 dias previstos em lei
para fechar o ano letivo", destaca a secretária estadual Rejane Dias.
Os alunos terão aulas aos sábados destinados a reposição a
partir de abril a julho, no primeiro semestre. Já no segundo semestre
as aulas ocorrerão entre os meses de agosto a dezembro. A medida busca
compensar os 34 dias de paralisação dos professores.
A Seduc
informa ainda que os professores deverão estar nas salas de aula a
partir desta terça-feira (22). As escolas deverão comunicar aos alunos e
aos pais sobre as reposições dos dias letivos.
As Gerências
Regionais de Educação deverão orientar as escolas quanto a adequação e
aplicação do calendário de reposição das aulas. As atividades escolares
serão consideradas letivas, desde que tenham comprovado registro
escolar, podendo ser utilizados o contra turno, as semanas de recesso do
mês de julho e dezembro.
Fim da greve
Em assembleia nesta
segunda-feira (21) os professores e trabalhadores em educação aceitaram
a proposta do Governo mediada pelo presidente do Tribunal de Justiça do
Piauí, o desembargador Francisco Paes Landin.
O reajuste do piso
de 11,36% será pago em duas parcelas, sendo 4% em março retroativa a
janeiro e a segunda parcela de 7,36% a ser paga no mês de julho. O
reajuste será pago em folha suplementar e as diferenças pagas desde
janeiro.
Já os técnicos administrativos de nível médio e superior
serão pagos 2/6 referentes a diferença entre o vencimento da tabela
contida na lei 6.560/2014 e o vencimento pago atualmente, sendo
retroativo a janeiro, pago em folha suplementar. Os 4/6 restantes serão
pagos em janeiro de 2017.
O Governo do Estado enviará para a
Assembleia Legislativa projeto de lei com a tabela de reajuste para os
Operacionais de serviços, sendo retroativa a janeiro e paga em folha
suplementar após aprovação da lei.
Com informações do SINTE/PI