Debate sobre desafios da Educação Profissional marca semana pedagógica do IEAF
04/03/2015
O tema "Educação Profissional e Mercado de Trabalho" foi o foco dos debates realizados, na noite desta terça-feira (03), no segundo dia da Semana Pedagógica do Centro de Referência em Formação Antonino Freire. O evento acontece até o dia 06 de março. Representantes de várias instituições (CIEE, SEST/SENAT, IFPI, UETEPI/SEDUC), que atuam com educação, participaram do encontro apresentando sugestões de como aperfeiçoar o sistema de formação profissional desenvolvido no Estado, além de buscar a inserção destes profissionais no mercado de trabalho.
A Diretora Geral do Antonino Freire, Maria Xavier, fez a abertura dos trabalhos e expôs as expectativas e demandas da instituição. A mesa redonda foi coordenada pela professora Regina Sabóia e contou com a participação do Diretor Sebastião Gomes, do Gerente Rogério Oliveira e dos professores da casa, apresentando sugestões e indagações sobre a temática.
Um dos aspectos apontados durante o evento foi a necessidade de valorizar o capital humano, as pessoas como maior bem de qualquer instituição. "A estrutura física é importante, mas quem faz o diferencial são as pessoas. Então, é importante investir na qualificação profissional", afirma o professor Ivonaldo Ribeiro, do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Piauí (IFPI).
A Supervisora do Centro de Integração Empresa Escola (CIEE), Hellany Batista Correia Lima, explica que a instituição atua como uma ferramenta de auxílio fazendo tanto a intermediação entre o estudante e as empresas cadastradas, quanto colaborando na formação por meio dos cursos oferecidos pelo centro. "São milhares de estudantes cadastrados, então a cada vaga preenchida é preciso que esse profissional zele pela oportunidade de ingresso no mercado de trabalho", destaca.
De acordo com a representante do SEST/SENAT, Cristiane Araújo Cipriano, a educação profissional vem passando por transformações que são resultado da dinâmica do mercado de trabalho e das novas necessidades instauradas. "Até a década de 90 os cursos técnicos eram buscados por população de baixa renda, hoje a realidade mudou", pontua.
Segundo a Gerente da Unidade de Educação Técnica e Profissional (UETEP) da Seduc, Maria Auxiliadora de Carvalho Nunes, o mercado de trabalho tem se diversificado e a equipe da UETEP tem trabalhado para atender às demandas do mercado. "Hoje temos 70 escolas em 45 municípios e ofertamos 11 eixos tecnológicos", explica. A gerente ainda destaca que os cursos são focados no potencial de cada região do Estado.
