Projetos da rede pública se destacam na SNCT através da Mediação Tecnológica

Buscar popularizar a ciência e mostrar sua importância para o desenvolvimento do Brasil é a proposta da Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT),que chega a sua 11ª edição agora em 2014. A SNCT é organizada pelo Ministério da Educação, por meio da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC), é um dos parceiros do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação na realização da SNCT.


O Ministério estima que mais de mil municípios de todo o país desenvolvam aproximadamente 35 mil atividades até o término do evento. No Piauí, a programação, aberta à visitação pública, se encerra nesta quinta-feira, no Parque Potycabana.

Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social é tema deste ano e representa a promoção, a popularização e o aperfeiçoamento do Ensino de Ciências nas escolas, bem como a produção e a difusão das tecnologias e inovações para a inclusão social.


 ?O tema do evento tem como proposta popularizar e incentivar a produção científica e a inovação, com ênfase no desenvolvimento de soluções para o campo social?, explica da diretora do Programa de Educação com Mediação Tecnológica ? MAIS SABER, Lusimary Veloso.

Além dos debates, mesas redondas para discussões, são apresentadas também mostras de pesquisas e estudos realizados nas escolas e instituições públicas. Destaque para o stand da Secretaria de Estado da Educação e Cultura, que através do Programa de Educação com Mediação Tecnológica, apresentou para todo o estado os projetos dos estudantes da Unidade Escolar Candido Borges de Campo, Unidade Escolar Bejamin Batista e U.E. Didácio Silva.

 Mais informações

86 3213 4443 / 9624

Conheça os projetos apresentados na SNCT 2014.

PROJETO: HUMIDIFICADOR DE AR CASEIRO

Alunos responsáveis: Carla Paz Maximino

Daniel Pereira Da Silva

Orientador: Esp. José Welton Carvalho Sousa

 O CEPTI Cândido Borges Cândido Borges C. Branco, localizado no município de Campo Maior- PI, uma região caracterizada pelo clima seco e quente, também sofre com os problemas que afetam a população em decorrência do clima, uma vez que este afeta diretamente a qualidade do ar, ocasionando o aparecimento de muitas doenças respiratórias.

          Observou-se que tal fator estava provocando uma mudança na rotina escolar nos meses mais quentes (Julho - Dezembro), no qual tornou a reclamação do clima o recordista dentre as reclamações.

A partir dessas observações surgiu a ideia de desenvolver um aparelho de sistema de umidificação e resfriamento do ambiente, a fim de amenizar os problemas de saúde no sistema respiratório provocados pelo clima.

O aparelho construído foi eficiente frente a todos os objetivos esperados, tornando-se uma alternativa indispensável no ambiente escolar, uma vez que melhorou o rendimento escolar dos alunos, e a qualidade das aulas.

Obs: Projeto selecionado pela segunda vez na Feira do Espaço Ciência Jovem-Recife-PE

Release Projeto: O uso do aparelho celular no ambiente escolar: Amigo ou Vilão?

Francisco Kelton Monteiro de Memória

Orientadora: Antônia Pereira Soares

Co-Orientadores: Esp. José Welton Carvalho Sousa

Mst(a). Aucélia Ramos

 A evolução da tecnologia nos mostra muitas oportunidades e uma visão mais ampla do mundo, mas também podem causar sérios danos a nossa saúde. E os jovens estão cada vez mais dependentes dessa tecnologia e nessas redes sociais, que são umas das maiores causas de prenderem a atenção dos jovens, afinal, todos querem estar atualizados sobre o que acontece no mundo. O uso dos celulares, no entanto, traz não apena benefícios, mas em alguns casos, geram transtornos e dificuldades, uma delas o LER/DORT.

Uma vez que se é feito a conscientização da população escolar, podemos levá-la para uma realização em toda comunidade.  Portanto, tratando desse assunto de perto com os jovens e adultos, sobre o uso excessivo deste aparelho podemos contribuir para uma sociedade mas informada.

Obs: Projeto selecionado para a XX Feira do Espaço Ciência Jovem-Recife/PE

Release Projeto: Desenvolvimento de Software Educacional

 Alunos responsáveis: Francisco Higo de Sousa Silva

            Lucas Rocha Soares

Orientador: Esp. José Welton Carvalho Sousa

Este projeto vem mostrar um Software Educacional desenvolvido por alunos, que visa possibilitar um processo de ensino aprendizagem de qualidade. A partir da ideiade melhorar o rendimento escolar dos alunos, começou-se a criar um software que contém materiais de estudo, informações sobre o ambiente escolar, e também no auxilio das atividades, motivando os alunos a se envolver com maior interesse nos assuntos que serão trabalhados pelos professores.

O nosso principal objetivo é facilitar o acesso ao conteúdo apresentado pelo professor, tendo em vista melhorar o rendimento escolar dos alunos, com a apresentação dos conteúdos resumidos expostos pelos professores, atividades, trabalhos, revisões e dicas para auxiliar nas avaliações.

 Para que houvesse a criação desse projeto foi necessária à formação de um grupo de alunos com boas capacidades e experiência em computação, em que se juntaram e elaboraram um novo método para melhorar o ensino dos alunos.

 No desenvolvimento do projeto foram utilizados alguns recursos como, pesquisas sobre sites educacionais, editor de site Wix e o Site AppMaker.

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Obs: Projeto Premiado em primeiro lugar na II EXPOTEC- Integração Tecnológica- Campo Maior- PI

Release Projeto Mini Cortina de Ar

Alunos responsáveis: Daniel Carvalho Nascimento

Bárbara LetíciaSilva de Oliveira

Orientador: Esp. José Welton Carvalho Sousa

 
       Você talvez, já deve ter se perguntando: o que fazer para impedir a entrada de insetos e/ou fragmentos do ambiente externo dentro dos balcões de certos estabelecimentos alimentícios (padarias, frigoríficos, restaurantes)? Uma possível solução para que nossos alimentos fiquem conservados e seguros de forma correta.

 As cortinas de ar, ou cortinas invisíveis, ideal para isolar dois ambientes distintos, seja aquecido, refrigerados ou para impedir que partículas, gases, insetos, etc. passem de um ambiente para o outro, sem barreiras, visual ou física.

Elas criam uma barreira de ar que impede que o ar de fora entre e faça com que o ar condicionadotenha que trabalhar em dobro para manter o ambiente na temperatura escolhida cada vez que uma porta seja aberta, ou até mesmo com a porta sempre aberta. Levando em consideração que as mesmas protegem contra o desperdício de ar, de um ambiente para outro.

Pensando nisso, através da observação, de que sempre que a porta do balcão é aberta, a entrada de insetos é constante, foi visto um modo higiênico e simples de impedir a entrada de tais invasores. Apenas reduzindo a escala das grandes cortinas que já existem, e adaptando-as nas portas dos balcões.

Obs: Projeto selecionado para aXX Feira do Espaço Ciência Jovem-Recife-PE

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REALESE A EPISTEMOLOGIA DO SABER AMBIENTAL DOCENTE NA ESCOLA DE TEMPO INTEGRAL CAMPO MAIOR ? PI

 Alunos Responsáveis: Lya Raquel de Carvalho Pereira
Rita de KássiaOliveira Tavares

Orientador(a): Mª Beatriz Dias Coutinho
Co-orientador(a): Josiana Rodrigues dos Santos Neves

 A epistemologia ambiental como política do saber tem por finalidade gerir a sustentabilidade, é um saber que vincula as condições de vida única do planeta com o desejo de vida e a enigmática existência do ser humano. A epistemologia ambiental leva a mudar circunstâncias da centralidade do conhecimento e do cerco do poder de um saber totalitário. A presente pesquisa será desenvolvida no município de Campo Maior, entre professoreslicenciados, que  ministram aulas no curso Tec. em Meio Ambiente. A mesma se justifica pertinente, uma vez que vem de encontro a um cenário anti-utópico e desagregador dos laços societários e aposta em uma nova utopia societária e epistêmica, capaz de ressemantizar os sentidos do viver e do agir político.

         O presente trabalho objetiva de forma geral, examinar o saber ambiental existente entre os professores licenciados que ministram aulas noCentro Estadual de Educação Profissional de Tempo Integral Candido Borges Castelo Branco e os obstáculos enfrentados pelos mesmos,  na formação do educando, comprometido com um saber ambiental complexo no curso técnico em Meio Ambiente  no  município de Campo Maior-PI.

       Obs: Projeto selecionado pela XXVIII MOSTRATEC em 2013 e selecionado para a XX Ciência Jovemem Recife-PE.

          PROJETO: MODIFICAÇÃO QUÍMICA DA ARGILA VERMICULITA PARA APLICAÇÃO EM NANOCOMPÓSITOS BIODEGRADÁVEO

ALUNO RESPONSÁL: RENATO SOUSA NASCIMENTO JUNIOR

PROF. CÉSAR AUGUSTO DOS SANTOS

PRF. Dra TATIANNY SOARES ALVES

U.E. BENJAMIN BATISTA

Neste trabalho foi avaliado o efeito de dois sais quaternários de amônio na modificação química da argila vermiculita expandida para aplicação em nanocompósitos a base de polímero biodegradável. A argila vermiculita expandida, originária de Santa Luzia na Paraíba, foi modificada quimicamente em laboratório com os sais quaternários ARQUAD 1650E e o ARQUAD T50E, sendo posteriormente caracterizada por difração de raios X, espectroscopia na região do infravermelho por transformada de Fourrier e termogravimetria.

Os resultados indicaram a presença dos sais na estrutura a argila por meio do surgimento de bandas característica, intensa expansão da distância interplanar basal, com aumentos superiores a 150% e maior estabilidade térmica. Os resultados indicaram a eficiência no método de organofilização, independente do tipo de sal utilizado, tendo a argila aplicação em nanocompósitos poliméricos.

A principal fonte de utilização é a construção civil, como isolante térmico e acústico, e na produção de tijolos leves. Nos últimos anos tem despertado interesse na constituição de nanocompósitos poliméricos. A forma mais utilizada para promover afinidade entre a carga inorgânica e matrizes apolares é através da modificação química da argila por reações de troca de cátions inorgânicos hidratados por cátions orgânicos do tipo fosfônio, amônio, anilina, imidazol, entre outros (7). O produto obtido é um híbrido orgânico-inorgânico, com maior distância interplanar basal.

O objetivo deste trabalho foi realizar a modificação química da argila vermiculita previamente expandida, utilizando dois sais quaternários de amônio com diferentes tamanhos de cadeia, para futuras aplicações em nanocompósitos poliméricos a base de polímero biodegradável.