Piauí registra maior queda de índice de analfabetismo entre estados brasileiros
20/11/2013
Os resultados apresentados pelo PNAD (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) divulgados este ano, destacam dados referentes à taxa de analfabetismo das pessoas de 15 anos ou mais, e revela que os números pararam de cair no Brasil após um período de 15 anos de declínio. No Piauí, o Pnad constatou que a rede pública de ensino continua sendo responsável pela educação básica e fundamental de 85,40% dos piauienses.
Segundo a pesquisa, o Nordeste concentra mais da metade (54%) do total de analfabetos de 15 anos ou mais de idade do Brasil, um contingente que somava 7,1 milhões de pessoas. Mas analisando a evolução em 8 anos, a maior queda da taxa de analfabetismo foi verificada na região Nordeste, de 5,1 pontos percentuais (22,5%, em 2004, para 17,4%, em 2012) e destaca ainda o estado do Piauí como estado que apresentou o maior índice de decréscimo com aproximadamente quatro pontos percentuais em relação aos dados de 2012.
De acordo com o secretário de Educação do Estado, Átila Lira, esta evolução credita-se ao empenho do Governo do Estado, Secretaria Estadual de Educação e demais parceiros comprometidos com a erradicação do analfabetismo no estado do Piauí. "Estimamos que as ações educacionais desenvolvidas de forma articulada aos programas de combate a pobreza tenham influenciado sobremaneira no alcance dos atuais índices. O Brasil Alfabetizado é um dos
mecanismos que contribuiu para elevação da escolarização dos piauienses", comenta.
Aliado a este programa, também está sendo desenvolvido a partir de 2013 o
Programa Mais Viver do Governo Federal - alfabetização de jovens e Adultos e Inclusão social, cuja finalidade é proporcionar a alfabetização de adultos nos 30 municípios piauienses que apresentaram no censo 2010 os maiores índices de analfabetismo do estado. "Essa medida implantada pelo Governo do Estado, com recursos próprios, objetiva a redução dos índices de analfabetismo, bem como a possibilidade de qualificação profissional para os alfabetizandos. Neste programa foram formadas, até o momento 307 turmas com aproximadamente 6.000 alunos", esclarece a diretora de Educação de Jovens e Adultos da Seduc, Rosimar Costa.
De acordo ainda com Rosimar, além das medidas já citadas, a SEDUC também tem criado a oportunidade para que os alfabetizandos possam prosseguir no seu processo de escolarização como estudante do ensino fundamental na modalidade EJA.