Representantes da educação no Piauí participam da II Conferência Estadual de Educação
24/10/2013
Encaminhar um conjunto de propostas que subsidiarão a elaboração, implementação e avaliação dos Planos municipais, estadual e nacional de Educação (PNE) esse é o principal objetivo da II Conferência Estadual de Educação (CONAE-PI), que acontece nos dias 23, 24 e 25 de outubro, no Atlantic City.
"Estamos tendo a oportunidade de elaborar um documento onde vamos priorizar metas para serem trabalhadas na educação nos próximos 10 anos", destaca o secretário de educação Átila Lira.
Durante a conferência, os representantes da educação terão a oportunidade de discutir o documento-base que contém as diretrizes do Plano Nacional de Educação para proposição de emendas.
Para a presidente do sindicato dos trabalhadores em educação, Odenir Silva, esse é um espaço muito importante porque aqui está reunida toda a comunidade escolar. "A mobilização é sempre válida e que esse debate não se encerre nas conferências. A nossa luta é que os recursos públicos têm que financiar exclusivamente a educação pública brasileira", declara Odenir.
Estão participando 937 delegados, eleitos nas conferências intermunicipais, representando todos os segmentos da sociedade civil dos 224 municípios do Piauí, dos quais serão eleitos delegados para representar o estado do Piauí na etapa da Conferência Nacional de Educação/2014.
Eliana Teles é presidente do Conselho Municipal de Educação da cidade de Piripiri e fala da importância da participação dos municípios na conferência. "Esse é um momento ímpar para a construção de um documento com a participação popular. Estamos buscando transformar a educação não só de Piripiri, mas de todo o País", fala Eliana.
"Espero que a conferência possa, de uma vez por todas, permitir que todos os setores participantes da educação possam falar", frisa Marciel da Silva, representante de gestores privados da cidade de Pio IX.
Para o coordenador do Fórum Nacional de Educação Francisco das Chagas, a qualidade social de educação e fazer com que o plano nacional de educação seja efetivamente do Estado são os principais desafios. "Temos aqui a responsabilidade de transformar a realidade do nosso País", diz Francisco.
"Essa mobilização permite que todos os segmentos, os professores, pais, gestores e a comunidade, participem da política de interesse da educação no País. Com base nesse documento serão construídos os planos municipais e Estadual. Sem o plano, o município não pode reivindicar verbas. A partir de 2014, o município só pode reivindicar se estiver no plano", explica o coordenador do Fórum estadual de Educação.