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II Seminário de Educação Inclusiva reúne gestores da capital e do interior do Piauí

  • 22/10/2013

 

A  Gerência de Educação Especial da Secretaria Estadual de Educação e Cultura do Piauí, Seduc, iniciou nesta terça, 22, o II Seminário de Educação Inclusiva, que reúne gestores de todas as 21 Gerências Regionais (GREs) da capital e do interior do Piauí. O evento que se estende até dia 23 de outubro, acontece no auditório do Centro de Referência em Formação dos Profissionais da Educação Antonino Freire e conta com a participação além da capital mais de 18 municípios.

 

Uma peça teatral intitulada Alice no País da Inclusão, da equipe do Centro de Estimulação Sensorial, marcou a abertura do encontro.  A peça retrata através de contos infantis o drama de uma garota autista que tem dificuldade em interagir com outras pessoas. O conto também traz a personagem chapeuzinho vermelho de cadeira de rodas e mostra que apesar de sua limitação física ela continua capaz de driblar as adversidades como o lobo mal.

 

A diretora  da Unidade de Ensino Aprendizagem, Marta Lúcia Freitas, falou em nome do secretário de educação Átila Lira, e destacou a preocupação da Seduc em incluir crianças, adolescentes e jovens na rede estadual de ensino.

"A proposta do encontro é preparar a equipe gestora sobre a importância das escolas estarem preparadas para receber os alunos especiais. A Educação Inclusiva na rede estadual é um fato irreversível. Nosso foco é incluir com responsabilidade", explica a Gerente  de Educação Especial, Márcia Raika.

 

Para os gestores que vieram do interior do estado, a iniciativas é importante por superar o preconceito. ?É importante os municípios estarem preparados e saber que há uma gerência na Seduc que dá suporte para que os municípios façam a inclusão?, avalia Rosalba Rodrigues, do município de Floriano.

 

Gestão Escolar na Perspectiva Inclusiva

"A piedade não cabe no campo da educação inclusiva. Fomos educados para ter pena do cego. Mas precisamos enxergar  além das limitações", destacou a palestrante Rogéria Pereira Rodrigues, mestre em educação inclusiva, que também é deficiente visual, ao falar da  Gestão Escolar na Perspectiva Inclusiva, durante a abertura do encontro.

 

Segundo ela,  trabalhar a inclusão é algo bem mais amplo que construir uma rampa ou fazer inovações no espaço físico, mas passar sobretudo, pela promoção de ações de conscientização de uma consciência inclusiva. "Os problemas da inclusão educacional podem ser resolvidos com um gestor dinâmico", destaca.

 

De acordo com Rogéria Pereira Rodrigues,  incluir vai além do campo das boas intenções. "Está na legislação, amparado pela lei e hoje o estado do Piauí conta com seis centros, como CIES, além de toda uma rede filantrópica que dá suporte aos gestores escolares que se disponham a fazer um trabalho de inclusão".

 

Segundo a  palestrante, a  escola precisa criar um ambiente de inclusão. "Toda equipe pedagógica precisa está preparada para inclusão. Esse é um tema que deve vir na proposta político pedagógica da escola para que possamos ensinar nossas crianças a incluir", disse acrescentando que as escolas devem promover ações como uma semana da inclusão, preparar os alunos  para que possam pelo menos cumprimentar o colega que tem deficiência.

 

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