O ensino da rede estadual do Piauí acaba de alcançar mais um reconhecimento internacional. O programa “Inteligência Artificial nas Escolas Seduc do Piauí”, que levou a disciplina de IA para a grade curricular das escolas estaduais, foi selecionado e está entre os seis finalistas do Prêmio Rei Hamad Bin Isa Al-Khalifa, promovido pela UNESCO em parceria com o Governo do Bahrein. A premiação, que celebra sua 20ª edição, será realizada nos dias 9 e 10 de outubro, na Universidade do Bahrein, em Manama.
Criado em 2005, o prêmio
reconhece iniciativas inovadoras no uso da tecnologia para a Educação. Em 2025,
o tema escolhido foi “Preparando alunos e professores para o uso ético e
responsável da Inteligência Artificial”. Estar entre os finalistas coloca o Piauí
ao lado de projetos de referência mundial, reforçando o pioneirismo piauiense
na área.
Desde 2024, mais de 120 mil
Estudantes do 9º ano do Ensino Fundamental e do Ensino Médio da rede estadual
cursam a disciplina obrigatória de Inteligência Artificial. A iniciativa faz
parte da política de universalização das Escolas em Tempo Integral, que além de
ampliar a carga horária escolar, oferece formações em áreas inovadoras como
Robótica, Programação de Jogos Digitais, Empreendedorismo e Marketing Digital.
O Secretário de Estado da Educação, Washington Bandeira, celebrou a indicação como mais uma prova de que a Educação piauiense está no caminho certo. “Estar entre os seis finalistas de um prêmio internacional por indicação da UNESCO é um orgulho imenso para o Piauí e para o Brasil. Isso mostra que nossa política de Tempo Integral, com disciplinas modernas e inovadoras como Inteligência Artificial e Robótica, está abrindo novas oportunidades para os estudantes. Sob a liderança do Governador Rafael Fonteles, seguimos transformando a vida de milhares de jovens e projetando a educação pública do nosso Estado para o mundo”, afirmou o Secretário.
O pioneirismo do Piauí já havia
sido reconhecido pelo Centro de Inovação para a Educação Brasileira (CIEB), que
apontou o Estado como o primeiro das Américas a incluir Inteligência Artificial
como disciplina obrigatória na Educação Básica. Agora, a indicação da UNESCO
reforça o protagonismo internacional da rede estadual e amplia o impacto das
políticas públicas voltadas para inovação e futuro.