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Feira de Ciências do CETI João Henrique transforma salas de aula em biomas vivos com arte, cinema e consciência ambiental

  • Maria Luiza Barreto
  • 27/05/2025

Mais tempo na escola, mais oportunidades de aprender e de se descobrir. Em Teresina, a 16ª Feira de Ciências do CETI João Henrique foi muito além dos experimentos e cartazes. Transformou salas de aula em verdadeiros laboratórios de criatividade, consciência ambiental e expressão artística. O evento é um retrato fiel do que o modelo de Tempo Integral vem promovendo em todo o Piauí: uma educação viva, que conecta o conteúdo às experiências reais dos estudantes.


Com o tema “O solo em que pisamos”, a feira reuniu os mais de 300 alunos das três séries do Ensino Médio em uma jornada interdisciplinar que envolveu ciência, arte, cinema, história e reflexão sobre os biomas brasileiros. Cada turma foi responsável por representar um bioma, decorando as salas com materiais reaproveitados e realizando apresentações que iam de intervenções teatrais a exibições de filmes produzidos pelos próprios alunos.

A estudante Ana Luiza Rodrigues, da 3ª série, conta que o trabalho da turma foi inspirado no filme Avatar: O Caminho das Águas. “Usamos o cinema como porta de entrada para falar sobre a preservação dos mares. Isso nos ajuda a desenvolver não só o conteúdo, mas habilidades que vão muito além da escola, como comunicação, criatividade e trabalho em equipe”, disse.


Já a aluna Lara Gabriely destacou o cuidado com a sustentabilidade. “A proposta da escola também era gerar menos lixo. Então reaproveitamos quase tudo na decoração. É uma forma de viver na prática o que aprendemos sobre consciência ambiental”, reforçou.

No time da produção audiovisual, a estudante Lívia Macedo ajudou a roteirizar, gravar e editar um curta de 15 minutos sobre o bioma dos Pampas. “A gente aprendeu sobre o conteúdo, mas também sobre amizade, convivência e como trabalhar juntos”, resumiu.

Para a gestora da escola, Deusenira Santos, esse tipo de projeto revela o potencial de cada estudante. “Eles se envolvem desde a escolha do tema até a execução. Desenvolvem oralidade, empatia, espírito de liderança. E, mais importante, percebem que são capazes de muito mais do que imaginam.”

A proposta vai ao encontro da política de formação integral da Secretaria de Estado da Educação (Seduc-PI), que tem na Universalização do Tempo Integral uma de suas principais metas. Em 2025, o modelo já alcança todas as Escolas de Ensino Médio do Estado.


“O Tempo Integral permite esse tipo de experiência transformadora. A feira é um exemplo de como a escola pode ser um espaço de protagonismo, criatividade e formação cidadã. Queremos formar não apenas bons alunos, mas pessoas preparadas para mudar o mundo”, afirma o Secretário de Estado da Educação, Washington Bandeira.

No dia a dia, isso significa mais que aulas — significa pertencimento. Como define a própria Ana Luiza, aluna do CETI João Henrique: “Aqui, a escola virou o meu lugar. A gente encontra apoio, acolhimento e oportunidade. Tudo o que precisamos para sonhar mais alto”, finalizou.

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