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Estudantes Seduc representarão o Piauí na etapa nacional da Expo Favela Innovation em São Paulo

  • Pedro Melo
  • 02/12/2024

A criatividade e o talento dos estudantes da rede estadual do Piauí ganharão destaque nacional na Expo Favela Innovation 2024, que acontece entre os dias 6 e 8 de dezembro, em São Paulo. Após se classificarem na etapa estadual, realizada em agosto, três equipes de Escolas Seduc estão entre as dez representantes do Estado na etapa nacional, apresentando projetos inovadores e cheios de impacto social.

O embarque dos jovens ocorre nesta quarta-feira, 4 de dezembro, às 14h, no Aeroporto de Teresina - Senador Petrônio Portela. Entre os destaques da delegação piauiense está o Projeto Capivara Kakau, do Centro Estadual de Educação Profissional (CEEP) José Pacífico de Moura Neto. Trata-se de um aplicativo voltado para crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA), promovendo o raciocínio lógico e interações positivas entre pais e filhos. 

A estudante Isabelly Cláutenes, de 17 anos, é uma das responsáveis pelo projeto da escola. “Participar da Expo Favela Nacional será uma oportunidade única para nós, jovens programadores. Eu acredito que projetar um jogo com acessibilidade ajuda a mostrar o lado bom da tecnologia, além de derrubar as barreiras construídas pelas limitações físicas das crianças com autismo. Estamos muito animados para compartilhar nosso trabalho com o mundo e mostrar que onde há acessibilidade, há a possibilidade de um futuro melhor para todos”, defendeu.

Outro projeto que chama atenção é o AEE Buddy, do Liceu Parnaibano, sistema que propõe integrar inteligência artificial como ferramenta de análise de comportamentos e emoções em ambientes de Atendimento Educacional Especializado (AEE). A iniciativa demonstra o potencial de tecnologia de ponta em prol da educação inclusiva.

Já a Escola Indígena Oka Ka Inaminanoko levará para São Paulo o Desfile Indígena Ancestral, uma mostra cultural e artística que reúne roupas, biojoias e peças de artesanato confeccionadas por indígenas das etnias Warao e Guajajara. As criações trazem materiais naturais, como sementes e algodão cru, reforçando a importância da preservação ambiental e valorização da memória ancestral.