Comunidade Escolar da 21ª Gerência Regional de Educação sai em busca do ouro na OBMEP 2013
20/05/2013
Apenas 14 anos de idade, mas um histórico de medalhas na Olimpíada Brasileira de Matemática das Escolas Públicas (OBMEP). O estudante da 8ª série da Unidade Escolar Átila Lira, localizada no bairro Dirceu Arcoverde II, zona Sudeste de Teresina, Carlos Alberto Araújo da Silva, já conquistou medalhas de menção honrosa, bronze e prata em três anos consecutivos. Determinado, na competição de 2013, o jovem busca o ouro.
A 15 dias das provas da Primeira Fase da 9ª OBMEP, estudantes premiados na olimpíada em anos anteriores e professores de Matemática do Ensino Fundamental II e médio de 32 escolas da capital participam, nesta segunda-feira (20), de encontro na 21ª Gerência Regional de Educação (GRE), com o intuito de mobilizar a comunidade escolar para alcançar bons resultados nesta edição da olimpíada.
De acordo com a técnica de ensino responsável pela OBMEP na 21ª GRE, Celene Lima, a participação na competição ajuda a melhorar o ensino de Matemática em todo o Estado e, ainda, a descobrir novos talentos na área. "Com esse encontro, nós esperamos despertar os professores para que eles incentivem os alunos a participarem e conquistarem lugar de destaque na Olimpíada de Matemática", enfatiza.
O gerente da 21ª GRE, Alberto Machado, ressalta que a gerência já conquistou mais de 20 medalhas de honra ao mérito, além de uma de prata desde a primeira edição da OBMEP, em 2005. "A Olimpíada Brasileira de Matemática é uma competição aberta a todos os estudantes de escolas públicas do país inteiro. O Piauí tem alcançado destaque na competição. O que queremos é conquistar melhores resultados ainda", destaca Machado, ao explicar a motivação do encontro.
A iniciativa envolve professores, como o especialista Wilam Silva Lima. Na Unidade Escolar Átila Lira, ele aplica a metodologia de ensino visando à participação de seus alunos na olimpíada. "Trabalhamos questões de Matemática direcionadas especificamente para a OBMEP. Mesmo com o desafio de termos turmas mistas, com estudantes que estão em variados níveis de dificuldade na mesma série, nós optamos pelo estímulo ao estudo na escola e também em casa", relata o professor.
Cinco horas de estudo na escola, três em casa. É assim a rotina de Carlos Alberto. O aluno também participa pelo terceiro ano seguido do Programa de Iniciação Científica (PIC) oferecido aos medalhistas. Dedicado, pretende chegar à categoria de professor mestre em Matemática. Com a ajuda do professor Wilam Silva, ele vai longe. "Carlos tem disposição para o aprendizado. É assim que ele tem conquistado tantas medalhas para nossa GRE. É assim que, com ele e com outros bons alunos, nós vamos alcançando lugar de destaque no país", finaliza o professor.
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