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Educadores participam do Seminário BNCC e o Novo Ensino Médio

  • 07/11/2022

Por Wilk Leal


Foi iniciado, na manhã desta segunda-feira, 7, o Seminário “Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e o Novo Ensino Médio”, no auditório do Instituto Antonino Freire. A atividade é parte do processo de implementação e foi organizado pelo Instituto Presente, Instituto Unibanco (IU) e com parceria do Conselho Estadual da Educação (CEE) do Piauí. O evento, que segue até está terça, 8, reúne educadores da rede estadual de ensino pública, privada e representantes do Instituto Federal do Piauí (IFPI). 


O evento conta com uma vasta programação e muitos momentos de discussão para traçar estratégias de implementação, além de analisar as iniciativas já em andamento em toda a rede de ensino do estado. As inovações trazidas pelo novo currículo, também, foram levantadas durante o evento.  

Viviane Fernandes, conselheira do CEE Piauí, abriu o evento com palestra com o tema: “Inovações e Desafios do Novo Ensino Médio”. Ela trouxe um panorama geral da nova estrutura pedagógica e o aumento da carga horária. A nova proposta do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) também é um dos pontos tratados durante o evento.  


“Esse novo formato pode ter várias formas de trabalhar que não sejam só as aulas. Podem ser laboratórios, oficinas, projetos. Ela é aberta”, explicou Viviane sobre a unidades curriculares presentes na nova estrutura.  

O coordenador do evento, professor da Universidade Federal do Piauí (UFPI) e consultor do Instituo Presente, Antônio José Medeiros, explica que o Ensino Médio nas escolas públicas sempre foi um desafio. "Além da qualidade, o Ensino Médio nos traz uma pergunta: pra quê e qual a sua finalidade?  Ele tem duas finalidades definidas na lei, que nem sempre estamos sabendo como combinar: ele é a última etapa da educação básica, por isso tem que ter uma terminalidade, e ele prepara para o ensino superior”, explicou.  


Para além do acesso do ensino superior, o Novo Ensino Médio tem a finalidade de preparar o estudante para o mercado de trabalho, pois nem todos entrarão no ensino superior. A nova proposta já amplia a carga horária, que antes era de 800 horas, para 1000 horas em cada ano do ensino médio, podendo a chegar a 1400 horas com a ampliação do ensino em tempo integral.  

“Isso acontece para que possamos combinar duas coisas: a formação geral preparatória para quem quiser e tiver a oportunidade de seguir na universidade, mas também a formação profissional para que as pessoas possam já assumir algum posto no mercado de trabalho. Temos outras implicações de natureza curricular, pedagógica e didática que cada escola tem a liberdade para fazer a sua proposta pedagógica e flexibilizar. Estamos aqui, hoje, contribuindo para discussão que afeta tanto a rede estadual, o IFPI e a rede privada sobre como ampliar a carga horária e como combinar a parte geral das disciplinas científicas para preparar para a universidades com os Itinerários de formação Profissional para preparar para o mercado de trabalho”, explicou Antônio José Medeiros.  

Piauí já realizou mais de 200 horas de formação na rede estadual para o Novo Ensino Médio   

O processo de implementação do novo Ensino Médio avança no Piauí e a principal frente de trabalho tem sido a capacitação da equipe com a realização de formações regionais e outras voltadas, exclusivamente, para professores por áreas do conhecimento. Desde 2019, quando foi realizado o I Seminário regional, a Secretaria de Estado da Educação (Seduc) acumula mais de 200 horas de atividades que tornam a implementação exitosa e as boas práticas já são evidenciadas nas escolas.    

Dentre as inúmeras novidades do novo currículo do Ensino Médio que estão acontecendo é possível citar as disciplinas eletivas, que são aquelas em que os estudantes podem escolher dentro de uma cartela de opções, e o Projeto de Vida, que tem sido instrumento de inovação e construção de um futuro promissor para garantir conhecimentos aos estudantes dentro de suas realidades.  

NOVO ENSINO MÉDIO 

Com o advento da Lei nº 13.415/2017, que alterou a LDB, ficou estabelecida a mudança na estrutura do ensino médio e ampliação do tempo mínimo do estudante na escola (de 800 horas para 1000 horas anuais) e definindo uma nova organização curricular, mais flexível, que contemple a Base Nacional Comum Curricular (BNCC) e a oferta de diferentes possibilidades de escolhas aos estudantes, os itinerários formativos, com foco nas áreas de conhecimento e na formação técnica e profissional. As mudanças têm prazo para serem implementadas até o ano de 2022.   

Além de garantir mais conhecimento, o Novo Ensino Médio pretende estimular o poder de escolha dos estudantes para que as redes de ensino dos estados (pública e privada) possam ofertar possibilidades de formações completas, com a capacitação dos jovens para inserção no mundo do trabalho e, consequentemente, nova visão de futuro e consciência de seus papéis na sociedade em constante transformação. 


 

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